O Benchmarking nosso de cada dia...
Diariamente, nós nos deparamos com noticiários comparando desempenho e sucesso competitivos em todos os ambientes empresariais e setores públicos. Fala-se de benchmarking, e ele é correlacionado à atenção dos gestores para questões ligadas aos interesses dos acionistas, investidores, dentre outros.
Benchmarking??? Afinal, o que é o tal de benchmarking? É um padrão pré-determinado no qual investigações ou avaliações são medidas. Também, pode-se definir como a busca das melhores práticas que conduzem à performance superior, um processo contínuo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas. Enfim, tudo é medido e comparado, aprendendo-se com os vencedores.
Falando-se em vencedores, a Copa do Mundo de 2014 é um exemplo, onde no benchmarking de segurança e riscos do trabalho, o Brasil já bateu de goleada ocorrências na Copa da África do Sul em 2010 e na Alemanha em 2006. Foram sete mortes na construção dos estádios brasileiros, contra duas nos terrenos africanos e nenhuma ocorrência nas arenas alemãs.
Na área trabalhista se tem o levantamento feito pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) revelando que os encargos trabalhistas correspondem a praticamente um terço (32,4%) com custos da mão de obra na indústria brasileira, e o valor cai para 14,7% em Taiwan, 17% na Argentina e 27% no México.
Na competitividade dos países da América do Sul, mais especificamente, comparando-se o Brasil e Chile, no campo da economia levamos outra goleada. Enquanto o Brasil tem crescido cerca de 2% ao ano durante a gestão da presidente Dilma, o Chile tem expandido seu produto interno bruto (PIB) a uma taxa perto de 5% ao ano. Embora, a inflação brasileira tem rodado próximo de 6,5% ao ano, apesar dos preços represados pelo governo, enquanto a inflação chilena, mesmo com elevação nos dados mais recentes, ficou abaixo de 3% ao ano nos últimos anos.
Então, conclui-se que o benchmarking deve ser aplicado em tudo: no campo profissional, econômico, de saúde, de Índice de Desenvolvimento Humano, e falando em desenvolvimento, o por quê de não aplicarmos nas nossas vidas? Comparando-se os nossos salários, os nossos benefícios, a nossa instituição de ensino perante demais, a cobertura do nosso plano de saúde, a efetividade de nossa operadora de telefonia, o nosso carro, etc. Alguns políticos já comentam até a possibilidade de medir a subjetiva “felicidade”, talvez para fugir de outras comparações não tão boas.
Benchmarking, é hora de aprender com os vencedores....
Boa sorte!!!
Artigo benchmarking por Elcio Lacroce (Conselheiro do Instituto Via de Acesso)
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